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A cirurgia Cardíaca é um procedimento necessário para aqueles pacientes que apresentam sintomas sugestivos de doença coronariana, doença valvular ou decorrente de problemas congênitos.
A decisão de operar é sempre do seu médico assistente, e da equipe de cirurgiões, após avaliação dos exames pré-operatórios, sendo que, o momento da cirurgia vai depender da gravidade e da urgência de cada caso.
A duração da cirurgia cardíaca vai variar de caso a caso, não havendo um tempo exato para cada procedimento. A média gira em torno de 04 a 05 horas.
A cirurgia é realizada por profissionais gabaritados, que fizeram sua formação em serviços de excelência no Brasil. Para conhecer nossa equipe de cirurgiões, clique no ícone "Equipe Médica".
No caso da Revascularização do Miocárdio (ponte de safena), a decisão do número de pontes vai depender do seu caso, isto é, da avaliação da anatomia do seu vaso coronariano pelo cateterismo, e do momento operatório. Por este motivo, nem sempre aquilo que se deseja fazer, é o que realmente pode ser feito no tempo principal da cirurgia.
A artéria mamária é o principal enxerto utilizado para a cirurgia de Revascularização do Miocárdio e é sempre a primeira escolha para revascularizar a principal artéria do coração, que geralmente é a artéria descendente anterior. Outros enxertos, arteriais e venosos, também podem ser utilizados.
Algumas cirurgias podem ser realizadas com o coração batendo, porém o fato de parar ou não o coração, não implica em melhor ou pior resultado da cirurgia. A escolha da técnica utilizada, vai variar de cirurgião para cirurgião e também do caso em questão.
Na maioria dos casos a veia utilizada para as pontes é a safena. Porém, no caso da ausência desta veia, OUTROS ENXERTOS podem ser utilizados. Outra situação para utilização de outros enxertos, é a presença de varicosidades importantes impedindo o seu uso. Esta situação avaliada pela equipe cirúrgica e clínicos.
Toda a cirurgia apresenta, estatisticamente, um risco que varia de caso a caso. Como esta é uma cirurgia de grande porte, converse com o seu clínico e com a equipe cirúrgica que vai operá-lo.
Continue o seu acompanhamento com o seu clínico e não deixe de tomar os seus medicamentos. Siga as instruções de seu clínico.
Seu médico assistente tem toda a liberdade de acompanhá-lo, tanto no ato operatório quanto no pós-operatório imediato e tardio.
Os medicamentos não devem ser suspensos. Devem ser informados à equipe clínica, cirúrgica e de anestesiologistas, para que haja uma total sintonia. Somente os medicamentos que interferem com a coagulação devem ser suspensos com antecedência, sempre de acordo com o seu clínico e cirurgião. Medicamentos como AAS, aspirina, entre outros, devem ser suspensos.
Acreditando na equipe médica responsável pela condução do seu caso e tendo a certeza que a cirurgia é a melhor possibilidade para a recuperação da sua saúde.
O preparo pré-operatório vai desde a tranquilidade psicológica, até o controle dos exames pré-operatórios, que devem estar dentro da normalidade.
Esta cirurgia pode abordar todas as válvulas do coração (mitral, aórtica tricúspide e pulmonar), sendo que a opção pela troca ou pela plastia com preservação da mesma vai depender das condições com que elas se encontrem. A plastia é sempre a técnica de escolha. Quando optamos pela troca da válvula, podemos utilizar dois tipos: metálica ou biológica. Esta escolha é um consenso entre você e seu médico assistente.
A prótese a ser usada vai depender de vários fatores: sexo, idade, posição a ser colocada (aórtica, mitral ou tricúspide), facilidade de realização de exames e outros fatores que devem ser discutidos com o seu médico.
A anestesia significa ausência de percepção sensitiva, permitindo ao cirurgião realizar a cirurgia sem que o paciente sinta dor.
No caso da anestesia geral, esta proporciona inconsciência e imobilidade, através do relaxamento muscular, com grandes benefícios para o paciente e o cirurgião.
O tempo de duração de uma anestesia varia de caso a caso, podendo ser extendida de acordo com a necessidade do cirurgião.
Mantém-se a anestesia, à medida que são administrados os anestésicos sendo, portanto interrompida, após cessada a utilização destes, ocorrendo o despertar do paciente, de maneira gradativa, à medida que seu organismo metaboliza. Portanto, todo o ato anestésico está sob controle do anestesiologista.
A anestesia é comandada por um médico anestesiologista com especialização em anestesiologia, coordenada pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
O anestesiologista é o elo de ligação entre o cirurgião e o paciente no período trans operatório. Assim sendo, é o responsável pelo seu controle clínico, segurança e conforto, valendo-se para isto da monitorização clínica e instrumental. Ao mesmo tempo que, por um conjunto de técnicas, exerce total controle sobre a dor cirúrgica, permite ao cirurgião condições ideais para a realização da cirurgia.
Os anestésicos variam de acordo com a técnica escolhida. Anestésicos locais podem ser empregados por injeção local para pequenos procedimentos, ou injetados por técnica epidural ou raquidiana para cirurgias maiores. A anestesia geral é uma resultante da ação de drogas que promovem analgesia, inconsciência, proteção neuro vegetativa e relaxamento muscular.
O anestesiologista é, em nosso meio, escolhido pelo cirurgião. Em outros países, este procedimento é realizado por outros profissionais.
O preparo clínico pré-operatório começa com a avaliação pela equipe clínico-cirúrgica, onde são verificados todos os exames complementares (laboratórios e métodos gráficos) e correlacionados com o exame clínico.Na visita pré-anestésica, cada detalhe da história clínica é considerado em relação à cirurgia proposta (história pregressa, medicação em uso, transfusões sanguíneas, patologias associadas, reações adversas a medicamentos, etc.). Em seguida ao exame físico objetivo, é realizado finalmente planejamento da técnica anestésica.Uma das funções mais importantes da visita pré-anestésica é a avaliação e tratamento da ansiedade pré-operatória e planejamento da analgesia pós-operatória, procedimentos definitivamente ligados à humanização do ato cirúrgico.
Colabore respondendo a todas as perguntas, passando todas as informações que lhe pareçam relevantes e, sobretudo, não tendo vergonha ou timidez de perguntar ao anestesiologista suas dúvidas.
Na maioria das vezes, temporariamente, desconfortável. Não entre em pânico. Algumas vezes o desconforto é resultante de dor, náuseas, frio e algum grau de privação da consciência. Tudo é resolvido no período de recuperação pós-anestésica, onde uma equipe de médicos e enfermeiros treinados e atentos, se ocupam do conforto e segurança dos pacientes. Analgésicos, antieméticos, aquecimento, atenção e calor humano costumam ser suficientes nessa fase.
Embora a anestesia seja uma resultante da associação de vários fármacos e técnicas, todos bem conhecidos; embora o controle do paciente seja minuciosamente verificado por monitores microprocessados e ao comando de um anestesiologista experimentado, os efeitos nem sempre são previsíveis.Ao risco inerente do ato anestésico, somam-se os riscos oriundos de pacientes com condições clínicas precárias e os riscos do procedimento cirúrgico proposto (cirurgias de urgências, patologias associadas).Concluindo: A anestesia encerra um risco específico e conhecido, porém, imprevisível no contexto, já que o paciente nunca vai ao hospital para, exclusivamente ser anestesiado.
Por desinformação, por falta de conhecimento ou por aquisição de conhecimentos adulterados pela imprensa sensacionalista.
Conversando com o seu médico assistente e o seu médico anestesiologista que esclarecerão todas as dúvidas.
Além de tudo que já foi dito, o jejum absoluto de no mínimo 8(oito) horas antes da anestesia. Informar sempre ao seu anestesiologista sobre o uso de drogas ilícitas pois estas, mesmo em uso esporádico, podem interagir perigosamente com as drogas empregadas na anestesia. Esta informação permite uma maior segurança ao paciente.